O que esperar para o ano que vem em termos de tecnologia virtual? De acordo com a Associação Brasileira de Realidade Estendida (XRBR), em 2024 a inteligência artificial irá acelerar a criação e o desenvolvimento de conteúdos imersivos. Além disso, os óculos de realidade mista já servirão para a realização de trabalhos cotidianos.
Essas foram as principais tendências mapeadas durante o XRBR Summit 23, evento realizado pela XRBR, comunidade brasileira de X-Reality. De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Calil, associadas aos conteúdos imersivos devem ser crescentes as experiências colaborativas, principalmente na área do entretenimento.
“É algo que dá muito gás para a realidade estendida, tanto em termos de hardware quanto de qualidade de software. Já vínhamos num progresso contínuo e consistente neste sentido e agora temos possibilidade de acelerar ainda mais a revolução com essa tecnologia”, afirmou.
Para o especialista em 3D e animação Jorge Groove, membro do Conselho Deliberativo da XRBR e idealizador do evento, embora já existam headsets de realidades mista (RM) e aumentada (RA), a tendência é tornar a realidade mista o “Norte” para a nova geração de headsets que aprimorem a experiência no metaverso.
“O mercado consumidor se mostra mais inclinado a usar headsets de abordagens combinadas que ofereçam boa experiência de RA/RM com algumas funções da Realidade Virtual, em modelos não tão volumosos, similares aos óculos que usamos no dia a dia. Usar a realidade mista/aumentada pra gamificar o mundo real trará novas perspectivas e possibilidades tanto em jogos imersivos quanto em aplicações 3D”, avaliou Groove.