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Presidente do Senado defende “urgência” na regulamentação da inteligência artificial

A declaração ocorreu após o apagão cibernético global, causado por uma falha na ferramenta Falcon da empresa norte-americana de segurança cibernética CrowdStrike

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou a urgência na regulamentação da inteligência artificial ao comentar o recente apagão cibernético global, que ocorreu no último dia 19. Este incidente, causado por uma falha na ferramenta Falcon da empresa norte-americana de segurança cibernética CrowdStrike, afetou significativamente setores críticos, incluindo companhias aéreas, bancos e hospitais em diversos países, incluindo o Brasil.

CrowdStrike, conhecida por fornecer proteção contra ataques hackers a grandes corporações como a Microsoft, enfrenta agora escrutínio intenso após a falha que comprometeu sua ferramenta Falcon, responsável pela segurança de sistemas vitais ao redor do mundo. Diante deste cenário, Pacheco pressionou por uma resposta rápida para o restabelecimento dos serviços e reforço das medidas de segurança aos usuários.

Como autor do projeto de lei que visa regulamentar o uso de inteligência artificial no Brasil (PL 2.338/2023), Pacheco aproveitou o momento para reforçar a importância de seu avanço. “Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade.”, afirmou o presidente do Senado.

Comissão temporária de IA

Além disso, na quarta-feira (17), antes do início do recesso parlamentar, Pacheco estendeu o prazo de funcionamento da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial por mais 60 dias. Esta comissão, que foi estabelecida em agosto de 2023 sob sua iniciativa, está encarregada de analisar uma série de propostas relacionadas à inteligência artificial, incluindo definições de princípios éticos, a criação de uma política nacional para o setor e a regulamentação de seu uso em áreas específicas como publicidade e justiça.

O relator do projeto, senador Eduardo Gomes (PL-TO), tem enfatizado tanto os benefícios quanto os riscos potenciais da IA, incluindo preocupações sobre a sustentabilidade dos regimes democráticos diante da evolução tecnológica.

Fonte: Agência Senado

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