Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

A disrupção na saúde e os desafios das healthtechs

Se a proposta do Innovation Xperience Conference – uma iniciativa do Grupo Innovation Xperience (Grupo iX) – era apresentar e debater iniciativas de inovação e novas propostas de como pensar ‘fora da caixa’, a área da saúde não podia ficar de fora. No painel “Novas fronteiras do Healthtech: a saúde disruptiva pede passagem”, representantes de quatro organizações do setor conversaram com um advogado especializado e o moderador, o professor George Leal Jamil, sobre quais são as novidades dentro do mercado e como é possível continuar inovando. 

Leandro Bissoli, painelista e advogado do escritório Peck Advogados, especializado em transformação digital e inovação, comentou sobre os desafios do setor para um país continental como o Brasil. “A disrupção começa quando pudermos atender a todos da mesma forma, com tecnologia e personalização. Para transformar a jornada de todos os pacientes, precisamos levar a digitalização que já existe no eixo Sudeste para o restante do território nacional”.

Entre os painelistas, muito se falou sobre a expansão da digitalização. O CTO do dr. consulta, Guilherme Kato, concordou: “além do desafio de colocar todos os hospitais e as regiões do Brasil no mesmo patamar de digitalização, precisamos combinar tecnologia e escala sem perder a humanização, sem tratar o paciente como uma ficha”.

Essa humanização inclui não deixar o médico gastar mais tempo preenchendo uma ficha no computador do que efetivamente olhando para o paciente durante a consulta, por exemplo. “Precisamos pensar em digitalizar sem simplesmente transferir o que era feito no papel para o computador. O desafio é ir além disso, e esse processo envolve o desenvolvimento de uma nova experiência de consulta, o que exige educação de todos os elos dessa cadeia”, destacou Marina Jacob, diretora de Relações Governamentais e Assuntos Corporativos da Memed.

Em um setor conhecido pelos altos custos com os cuidados de média e alta complexidade, Carlos Pappini Jr, CEO e cofundador do Conecta Médico, afirmou que “disrupção na área da saúde é, também, pensar em como mudar o eixo da saúde do tratamento para a prevenção, investir mais nessa abordagem para que a gente tenha uma população mais saudável, e por consequência, um setor mais sustentável”, analisou, considerando os números do setor no Brasil, com cerca de 70% da população sendo atendida exclusivamente pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. 

Pela perspectiva dos grandes laboratórios, Victor Gadelha, head de Inovação Médica em Hospitais da DASA, apontou que a inovação vem sendo pensada para o propósito maior de revolucionar a saúde, sempre colocando o paciente no centro. “Já adotamos um algoritmo de leitura de laudos, para acelerar o processo e a entrega dos resultados. Já reduzimos o tempo para algo entre 3 e 5 dias, quando a média era de 18 dias antes”, destacou.

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