Nos últimos anos, as criptomoedas ganharam mais força mundo afora. Um relatório recente do site Crypto.com mostrou que o mercado de criptoativos já conta com mais de 106 milhões de usuários. Em junho de 2020, eram 73 milhões. Segundo o mesmo levantamento, o investimento de empresas nesse ramo, como Microstrategy, Mercado Livre, PayPal, entre outras, contribuiu significativamente para que mais pessoas se interessassem pelo tema. Com este crescimento e a imersão de uma legião de seguidores tecnologicamente capazes, imbuídos desta busca contínua de repensar o sistema atual atacando seu principal “problema” – a centralização -, vem surgindo uma nova tendência: o DeFi (Descentralized Finance).
Iniciativas DeFi são todas aquelas em que a gestão é totalmente descentralizada e as aplicações são infindáveis, sendo um movimento que apenas começa. Há, por exemplo, marketplaces criados para que os usuários depositem ativos eletrônicos e ganhem juros sobre eles – da mesma forma como os bancos fazem com o dinheiro. A grande diferença é que esse processo foi desenvolvido tecnologicamente, com códigos abertos, para que os algoritmos fizessem o papel das instituições financeiras, tirando-os do processo de intermediação. É como se você “emprestasse” o seu dinheiro para um propósito específico e recebesse juros por isso.
Confira abaixo o que os especialistas dizem a respeito:
“DeFi não é apenas um desafio meramente tecnológico, mas político” – Vanêssa Fialdini, Fialdini Advogados
“O modelo possui uma série de funções espelhadas no mercado tradicional, mas administradas de forma descentralizada” – Rodrigo Soeiro, Monnos
“Estamos entrando em um ambiente onde você pode criar uma moeda, ter o próprio ecossistema financeiro e intercambiar com o mundo inteiro” – Guga Stocco, Futurum Capital
“O sistema trabalha de forma transparente e automática, garantindo que as transações sempre ocorram de forma previsível” – Luis Gustavo Amaral, o “Gus”, Deal Technologies
“Startups podem se prevalecer do capital disponível dentro do Defi para alavancar seus negócios e oferecer uma democratização das finanças ao público brasileiro” – Guilherme Quintino, SatoshiTango
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