Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

São Paulo: as principais iniciativas de inclusão e competitividade

Setor de tecnologia e inovação é estratégico para o desenvolvimento da economia da cidade nos próximos dez anos

A cidade de São Paulo conta com mais de 6,6 mil estabelecimentos de tecnologia e inovação, além de 3,3 mil startups. Ao todo, são cerca de 212 mil trabalhadores atuando na área, o que representa um crescimento de 16% em relação ao verificado antes da pandemia.

Diante desses números e entendendo a importância e a representatividade do setor para a cidade, a prefeitura de São Paulo elaborou um Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (PMDE), com o objetivo de pensar o desenvolvimento da economia da cidade nos próximos dez anos.

O estudo foi apresentado pela secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, Aline Cardoso, durante o Innovation Xperience Conference 2022, evento organizado pelo Grupo iX e correalizado pela SP Negócios. A iniciativa conta com o apoio do FecomercioSP e Movimento Inovação Digital (MID).

Setor estratégico 

Na opinião de Aline, o setor de tecnologia, entre os dez mapeados no PMDE, apresenta uma posição diferenciada, já que “ele é meio e fim ao mesmo tempo. Ele deve ser pujante, já que apoia todos os outros setores. Precisamos também olhar para as empresas e seus profissionais. A inclusão é uma preocupação constante”, afirmou.

O estudo classificou os dez setores mais importantes para a economia da cidade em eixos estratégicos quanto à inclusão, competitividade, sustentabilidade, inovação e território. São três as diretrizes básicas para o desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação: cidades inteligentes, capital humano e ecossistema de negócios.

No pilar cidades inteligentes, a administração municipal trabalha em temáticas como Lei das Antenas, Marco Legal da Inovação, Sandbox, Wifi Livre – com 20 mil pontos na cidade até 2024 -, Smart Sampa – novo sistema de monitoramento que prevê 20 mil câmeras no município, além da criação do Centro de Inovações Tecnológicas (Smart Cities).

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Outros pontos trabalhados pela prefeitura, de acordo com a secretária, são a aceleração de startups – muitas delas temáticas, como games, clean tech, economia verde (Green Sampa) -, a realização de eventos de tecnologia e inovação, além de iniciativas de qualificação em TI, com 15 mil certificados emitidos em cursos presenciais e 21 mil certificados online.

“Analisando fluxos, concluímos que não dava mais para deixar a economia da cidade se desenvolver apenas de forma orgânica, a cargo do mercado, já que vínhamos perdendo algumas atividades para outras cidades e regiões. Era preciso se posicionar em relação a setores estratégicos, como tecnologia e inovação, visando seu impulsionamento”, explicou.

Próximos passos

Entre os próximos passos da administração municipal, está a implantação de dez novos centros físicos de capacitação profissional, cujo primeiro edital já foi publicado para a operação das três primeiras unidades.    

A prefeitura também vai construir a primeira escola técnica municipal de tecnologia da cidade. Os cursos, segundo Aline, já estão homologados pelo Conselho Municipal de Educação.

“Queremos contribuir com o ecossistema e que o ecossistema contribua com as ações públicas, para que juntos possamos gerar mais competitividade, inclusão e negócios”, concluiu.

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