Desde que os modelos de trabalho remoto e híbrido se tornaram uma real necessidade às companhias a nível mundial, o uso de ferramentas de gestão à distância dos colaboradores passou a ser uma das estratégias mais discutidas pelas empresas, a fim de mensurar a produtividade e engajamento das equipes dentro dessa nova realidade.
De acordo com um estudo realizado pela Digital.com, 60% dos empregadores nos Estados Unidos utilizam algum tipo de ferramenta capaz de acompanhar as atividades realizadas pelos funcionários em suas casas. Após a implementação desse tipo de programa, 81% dos negócios observaram um aumento no rendimento geral de pessoal. Diante desse cenário, uma outra pesquisa realizada nos Estados Unidos demonstrou que a demanda por esses tipos de ferramentas cresceu 78% em janeiro de 2022, quando comparada ao mesmo período de 2020, e 75% no primeiro trimestre deste ano em comparação a 2019.
Porém, para que essa dedicação e produtividade sejam genuínas e sustentáveis, torna-se necessária a observância quanto aos tipos de ferramentas adotadas, que não devem ser de vigilância, mas que busquem a transformação da cultura organizacional para um trabalho colaborativo e produtivo, de forma que não seja preciso um monitoramento individual.
No lugar de rastrear os cliques e capturar imagens do colaborador durante sua jornada, soluções eficientes de produtividade que integrem as ações, compartilhamentos e comunicação entre os funcionários destacam-se neste cenário híbrido. Trata-se de uma estratégia que pode garantir até mesmo uma maior flexibilidade, autonomia e segurança para que todos estejam aptos a trabalhar como preferirem, ao mesmo tempo em que a companhia ultrapassa as barreiras do conservadorismo e garante seu crescimento exponencial.
“Sabemos que a transformação digital já vem acontecendo há algum tempo nas empresas, mas ganhou muito mais força nos últimos dois anos, quando os negócios tiveram que se adaptar rapidamente a uma nova modalidade de trabalho. Realizar o gerenciamento de pessoas, de equipes inteiras, garantindo as taxas de produtividade e engajamento não é tarefa fácil se realizada de forma presencial, então, quando pensamos à distância, torna-se algo muito mais desafiador e traz insegurança às lideranças. Enfim, como seria possível ter a certeza que todos aderiram e se familiarizaram com os novos métodos? A jornada da transformação digital não é algo que acontece tão rapidamente e o fator humano é peça-chave a ser considerada neste caminho”, explica Alline Antóquio, diretora executiva e especialista em Google da Gentrop, empresa parceira e expert em transformação por meio de soluções de tecnologia.
A adoção de certos tipos de ferramentas de monitoramento esbarra em questões voltadas à privacidade dos colaboradores, mas Alline pontua que o uso adequado de algumas soluções pode ser bastante benéfico e produtivo, à medida que os gestores tenham acesso aos dados de desempenho dos funcionários e utilizem essas informações para acompanhar o processo de transformação da companhia, oferecer suporte aos que ainda se sentem inseguros e promover a colaboratividade entre todos que fazem parte do dia a dia da organização. Um passo que vai muito além de apenas “vigiar” as ações dos colaboradores.
Soluções focadas em people analytics, capazes de conectar insights de tecnologia com comportamento humano, ajudam a entender e avaliar os colaboradores que estão fazendo uso das novas soluções tecnológicas. “Um bom exemplo é o Smart Office, uma ferramenta que criamos e implementamos tanto internamente, quanto em nossos clientes, e que utiliza dados do Google Workspace para demonstrar a adoção, engajamento, colaboração, horas dedicadas e os impactos dos aplicativos Workspace integrado às soluções em nuvem da Google Cloud Plataform. Uma solução que vai no sentido contrário de softwares intrusivos e estimula o crescimento profissional e tecnológico do colaborador que terá suas contribuições reconhecidas”, conclui a executiva.
