Quais os caminhos da inovação empresarial no Brasil? Para onde estão sendo direcionados os investimentos? As respostas para essas e outras perguntas foram respondidas no estudo “Panorama da Lei do Bem 2024”, conduzido pelo GT Group, empresa especialista em inovação. De acordo com o estudo, os setores que mais investiram em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil foram Tecnologia da Informação (TI) e a Indústria Química.
A Tecnologia da Informação, de acordo com os dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), foi o setor que mais investiu, com um total de R$ 285 milhões. Esse montante reflete a crescente importância da inovação tecnológica para as empresas brasileiras. O sócio-fundador do GT Group, Fabrizio Gammino, destacou que a Lei do Bem tem sido fundamental para o crescimento do setor, permitindo que as companhias desenvolvam soluções inovadoras para se manterem competitivas.
Indústria química
A Indústria Química também teve um papel de destaque, investindo R$ 211 milhões em PD&I. Segundo Gammino, o setor é crucial para o desenvolvimento de diversas outras indústrias no Brasil, e os investimentos visam aumentar a eficiência e sustentabilidade das operações.
O estudo também ressaltou o avanço do setor de seguros, que subiu duas posições no ranking, com investimentos focados na melhoria de serviços e processos internos.
As tendências de inovação no Brasil seguem em direção à digitalização, com foco em inteligência artificial, automação e transformação digital. Gammino explicou que projetos de gestão de dados, automação industrial e otimização de processos têm se tornado cada vez mais frequentes entre as empresas que utilizam os benefícios da Lei do Bem, demonstrando um movimento claro para a modernização e eficiência.
São Paulo, o novo vale do silício?
Em termos regionais, o Sudeste continua a concentrar a maior parte dos investimentos em PD&I, com São Paulo liderando, representando 42% das empresas beneficiadas. No entanto, a região Centro-Oeste se destacou com o maior crescimento percentual no número de empresas inovadoras, sinalizando uma expansão da cultura de inovação para além dos polos tradicionais do país.