Conhecida como “a nova fase da internet”, a Web 3 juntou a descentralização – permitida pela tecnologia de blockchain – com a possibilidade de mais controle e segurança de dados por parte dos usuários. Mas será que todas as empresas já devem investir na Web 3? E o momento certo? Quais pontos devem ser levados em conta na tomada de decisão?
Para responder a essas e outras perguntas, o Innovation Xperience Conference – uma iniciativa do Grupo Innovation Xperience (Grupo iX) – promoveu a palestra ‘Web 3.0: o que vai mudar nas empresas e nos produtos para os consumidores”, com Andreas Blazoudakis, CEO e cofundador da Netspaces – plataforma para criação, transação e gestão de propriedades digitais. “Lembre-se que por mais disruptiva que seja sua solução Web 3, a grande escala de consumidores ainda está na Web2”, alertou.
Na opinião de Andreas, estamos vivenciando atualmente um novo reset da economia digital, um momento único. “Estamos avançando da Web 2 – do comércio online de mercadorias e serviços, de maneira centralizada – para a Web 3, do registro de transações de criptoativos e criptomoedas, de maneira descentralizada. São nos resets da economia digital que residem as grandes oportunidades”, afirmou.
Antes de qualquer empresa investir na Web 3, segundo Andreas, é preciso refletir sobre o que tokenizar. “Para não tokenizarmos o ativo errado, precisamos entender a diferença de transação digitalizada e transação digital. Além disso, na Web 3 é fundamental o entendimento de inteligência artificial e de internet das coisas, já que, juntos com o blockchain, essas tecnologias formam o tripé dos apps de 5G”, explicou.