Hoje em dia, não dá para pensar em escalar um novo negócio sem a utilização de ferramentas de inovação digital. E de acordo com lideranças participantes do painel ‘Inovação e tecnologia para a escalabilidade do negócio’, durante o Innovation Xperience Conference – uma iniciativa do Grupo Innovation Xperience (Grupo iX) -, as empresas precisam ter objetivos claros e consistentes, além de desenvolver uma cultura de autonomia de times e de experimentação. Só assim conseguirão chegar aos resultados esperados.
Durante o painel, mediado por Vânia Gracio, founder e CEO da Sing Comunicação, os painelistas contaram seus cases de inovação e falaram sobre escalabilidade. “É difícil inovar sem errar. Às vezes estamos em um caminho ainda desconhecido, principalmente se tratando de tecnologia. Com isso, precisamos experimentar de tudo, errar e aprender com os erros para obter os acertos”, afirmou Eduardo L’Hotellier, CEO da GetNinjas.
Fernanda Toscano, superintendente de TI da Veloe, também defendeu o uso de erros para estabelecer um parâmetro de inovação, e destacou o cuidado com os acertos e o desenvolvimento de uma cultura de autonomia de times para chegar nos resultados esperados. “Se quisermos inovar, precisamos dar autonomia para os times, alimentar aquele senso de dono. Precisamos alinhar a comunicação, acertar os erros e desenvolver uma cultura de valorização de acertos. Para pensar em inovação, todo absurdo é possível, todas as ideias são válidas”, explicou.
Entendendo o propósito
Para Glauco Maschio, founder e CEO da Pxt, não tem como implantar uma cultura de inovação nas empresas sem que todos entendam o seu propósito. “É muito importante que todos os envolvidos entendam o propósito do negócio e principalmente da necessidade de inovar. Para isso, as empresas precisam desenvolver uma melhor comunicação desse percurso. Muitas empresas não inovam porque não entendem onde a jornada de inovação vai levar”, comentou.
Na BlaBlaCar, startup de caronas, a cultura de testes nos processos é bem-vista pela liderança. Tatiana Mattos, head of Brazil, também defendeu a clareza na comunicação da cultura de inovação e que, para escalar, é preciso testar.
“Os objetivos precisam ser claros e consistentes, pois inovação pode levar à falta de foco. Por isso precisamos desenvolver uma cultura de escuta e autonomia. Isso traz responsabilidades ao time. Mas é preciso ter em mente que, antes mesmo de pensarmos em escalar, é preciso testar. Criar pequenos pilotos de produtos, testar e experimentar ao máximo, para só depois pensar em escalar”, ressaltou.
