No Brasil, o streaming já responde por mais de 99% do faturamento do mercado fonográfico, segundo a Pro-Música (antiga Associação Brasileira dos Produtores de Discos – ABPD), entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do país.
Apenas no primeiro semestre desse ano, o mercado fonográfico brasileiro faturou R$ 1,2 bilhão, considerando receitas nos formatos digital e físico. Dessa forma, o streaming foi responsável por uma receita de R$ 1,181 bilhão, um crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o mesmo levantamento, as receitas com assinaturas em plataformas digitais somaram R$ 775 milhões, evoluindo 17,8%, enquanto o faturamento gerado por streaming remunerado por publicidade foi de R$ 406 milhões, com variação positiva de 3,2%, comparativamente ao verificado nos primeiros seis meses de 2022.
O presidente da Pro-Música Brasil, Paulo Rosa, destaca que vem do streaming a quase totalidade dos royalties que artistas e compositores musicais recebem pela distribuição de música no mercado atual, tanto no Brasil como no exterior.
Vendas físicas
O levantamento ainda apontou que as vendas físicas faturaram R$ 8 milhões, participando com apenas 0,6% do faturamento da indústria fonográfica brasileira no período pesquisado. E no formato físico, os discos de vinil foram os mais comercializados – R$ 5 milhões de faturamento -, seguido pela venda de CDs, que atingiram R$ 3 milhões.
Outras receitas digitais, que incluem download e personalização de telefonia móvel, representaram apenas 0,2% do total, com R$ 2 milhões no período. “O mercado fonográfico brasileiro segue crescendo em nível saudável e sustentável, com as gravadoras e distribuidoras que operam no país, nacionais e internacionais, apostando alto no futuro do negócio no Brasil”, conclui Paulo Rosa.
Com informações da Agência Brasil