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Setor de games avança e abre oportunidades de negócios

O Brasil é um país de jogadores: 76,5% dos brasileiros consideram os games como a principal forma de entretenimento e engajam mais de 128 milhões de pessoas no país. Logo, cada vez mais surgem empreendedores que apostam na criação e no desenvolvimento de jogos eletrônicos.

O Brasil é um país de jogadores: 76,5% dos brasileiros consideram os games como a principal forma de entretenimento e engajam mais de 128 milhões de pessoas no país. É o que aponta o levantamento Pesquisa Game Brasil de 2022 (PGB), desenvolvido pelo Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM. Esse público faz com que sejamos o quinto maior mercado do mundo e o primeiro na América Latina.

Logo, não é só de jogadores que vive o mercado de games nacional. Cada vez mais surgem empreendedores que apostam na criação e no desenvolvimento de jogos eletrônicos. A indústria brasileira é composta, principalmente, por pequenas e médias empresas que conseguem desenvolver jogos com baixo orçamento e alta criatividade. Alguns exemplos de sucesso são “Unsighted”, um jogo independente criado pelas brasileiras Tiani Pixel e Fernanda Dias, do estúdio Pixel Punk, que ganhou visibilidade internacional em 2021, e “Horizon Chase Turbo”, de corrida retrô criado pelo Aquiris Game Studio e lançado em 2018.

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De acordo com a PGB, nos últimos quatro anos, o número de estúdios de games no Brasil passou de 375 em 2018, para 1.009 em 2022, um aumento de 152% em relação a 2018, quando havia 375 empresas no setor. E mais: em 2021, o país assumiu o posto de maior mercado de videogames na América Latina, segundo dados da PwC. Nesse ano, a indústria doméstica de jogos eletrônicos alcançou uma receita de US$ 1,4 bilhão e pode chegar até US$ 2,8 bilhões em 2026.

Foi nesse cenário que surgiu uma das empresas nacionais do setor: a Messier Data & Creative. A história do negócio começou como muitas: com um grupo de conhecidos apaixonados por games e com vontade de desenvolver os próprios jogos e trabalhar com algo que gosta. Também como muitos outros empreendedores, logo perceberam alguns dos principais desafios do mercado. Rafael Rossetti, presidente da empresa, lembra que era preciso estudar muito para entender como as coisas funcionavam naquela época. “Inicialmente, nossa proposta era trabalhar só com jogos autorais, mas demorava muito para terminar um jogo e precisávamos de alternativas nesse intervalo. Foi quando descobrimos que, por meio dos games, também resolvíamos outros problemas. Então, paralelamente, começamos a desenvolver soluções para empresas”, afirma.

Leia a reportagem completa e outras na edição 11 da Inovativos

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