Nenhuma empresa passou imune à pandemia de covid-19, mas alguns setores sentiram mais os efeitos do isolamento social. O de eventos foi um deles. Do dia para noite, festas, encontros, palestras, shows – e qualquer forma de interação em grupo – foram suspensos e, na época, parecia impossível pensar numa volta segura. Os mais céticos diziam, até, que o mercado nunca mais seria o mesmo.
A Sympla mostrou que, com bases fortes e uma cultura consolidada, retomar é possível. Mesmo com uma queda significativa no faturamento, cerca de 90%, a empresa criada em 2012 buscou em seu DNA o impulso para se manter viva. E deu certo. Em fevereiro deste ano, emitiu mais de 3,4 milhões de ingressos. Foram 15 mil eventos presenciais e quase 750 online. Presente em mais de 3,3 mil cidades no Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília, a companhia apostou no combo tecnologia, inovação e colaboração, oriundo do olhar dos fundadores, os irmãos Rodrigo e Marcelo Cartacho e o argentino David Tomasella.
Para Tereza Santos, CEO da Sympla, um dos segredos da companhia passa pelo modelo de negócio da companhia “Não somos uma empresa de tecnologia que vende entradas; vendemos experiência. Porque se o cliente gostar, volta, compra de novo. Você o conhece cada vez mais e vai poder indicar da melhor maneira coisas que ele gosta.”
Os outros segredos? Nós te contamos na reportagem de capa da edição 10 da Inovativos.