A OpenAI anunciou nesta terça-feira, 14/03, o lançamento do GPT-4, a mais nova versão do gerador de texto que serve de base para o ChatGPT. Trata-se de uma ferramenta avançada de inteligência artificial (IA) capaz de criar não apenas palavras e textos, mas também descrever imagens em palavras, em resposta a comandos escritos por uma pessoa.
O produto anterior da OpenAI, o ChatGPT, utiliza a versão GPT-3.5 e já possui a capacidade de criar textos realistas a partir de instruções do usuário e do feedback humano, com base em informações inseridas na própria IA. A evolução para o GPT-4 permite, além de textos, também receber imagens (fotos, diagramas e capturas de telas) e responder ao usuário com mensagens de textos.
Na prática, o GPT-4 consegue, entre outras funções, criar textos descritivos, legendas para imagens, ler gráficos e apontar elementos em fotos. Segundo o site da OpenAI, “o GPT-4 tem 82% menos probabilidade de responder a solicitações de conteúdo proibido e 40% mais chances de produzir respostas factuais do que o GPT-3.5 em nossas avaliações internas”.
Nem tudo é perfeito
A companhia, no entanto, reconhece que a ferramenta não é totalmente confiável e que ainda comete muitos dos erros das versões anteriores, incluindo “preconceitos sociais, alucinações e alertas adversários”. A Open AI afirma que os dados de treinamento permanecem até setembro de 2021, o que gera limitações nas respostas. Ainda assim, garante que as respostas são mais factíveis do que antes.
Por enquanto, o produto está disponível apenas na versão paga do chatbot, o ChatGPT Plus, e de modo limitado. Futuramente, a companhia espera poder oferecer acesso gratuito a todos. Na esteira do lançamento do GPT-4, a Microsoft confirmou que o Bing Chat, sua inteligência artificial para busca, já utiliza o GPT-4.