Na data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, é fundamental destacar a importância e o protagonismo feminino no universo corporativo. Embora apenas 3,5% das companhias brasileiras possuam CEOs mulheres – segundo análise da agência de governança corporativa BR Rating – elas já estão à frente de grandes empresas no Brasil.
Muitos desses negócios, inclusive, são da área de tecnologia, o que também torna a missão um verdadeiro desafio, já que segundo pesquisa do Boston Consulting Group, apenas 9% dos CEOs de empresas de tecnologia do mundo são mulheres.
Veja a seguir algumas das mulheres que comandam grandes companhias no País:
– Tânia Cosentino, general manager na Microsoft Brasil
– Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank
– Ana Karina Bortoni Dias, presidente do Banco BMG
– Chieko Aoki, CEO e fundadora da Blue Tree Hotels
– Mirele Mautschke, CEO da DHL Express Brasil
– Andrea Seibel, CEO da Leo Madeiras
– Cleusa Maria da Silva, fundadora e CEO da Sodiê Doces
– Erika Medici, CEO da AXA Brasil
Participação maior nos EUA
Enquanto no Brasil 3,5% das companhias possuem CEOs mulheres, nos Estados Unidos esse índice é maior. De acordo com informações do portal Forbes, mais de 10% das empresas da Fortune 500 – grupo das 500 maiores empresas dos Estados Unidos – tem CEOs mulheres, ou, mais especificamente, 53 mulheres ocupam tal posição nesse conjunto de companhias.
As últimas a ingressarem nessa lista, no começo do ano, foram:
– Karla Lewis, CEO da Reliance Steel & Aluminum
– Julia Sloat, CEO da AEP (American Electric Power)
– Jennifer Parmentier, CEO da Parker Hannifin
– Stephanie Ferris, CEO da FIS (Fidelity National Information Services)
– Maria Black, CEO da ADP (Automatic Data Processing)
Impactos da liderança feminina
Segundo a Forbes, a presença feminina na liderança corporativa melhora a maneira como as companhias pensam sobre as mulheres. Pesquisadores descobriram que ter mais mulheres em cargos de liderança desmancha estereótipos, além de que as mulheres são mais propensas do que homens a contratar outras mulheres, o que significa uma melhor representatividade em todos os níveis corporativos.
Estudos também mostraram que quanto mais mulheres estiverem no topo das companhias, mais saudável será a cultura de trabalho e maiores serão as chances das conquistas femininas serem reconhecidas e as mulheres serem promovidas.