Na 6ª edição da revista INOVATIVOS, a publicação iniciou a série Unicórnios e contou um pouco sobre o surgimento do termo, o investimento de capital risco crescente nos últimos anos (que ajudou inúmeras startups a atingir esse patamar) e algumas razões que colocam o Brasil a ser um celeiro de unicórnios. Nesta 2ª parte da série especial, a INOVATIVOS conversou com CEOs de três unicórnios e um fundo de investimento para entender as suas estratégias de escalabilidade, as motivações, os primeiros passos, os desafios e o que é fundamental saber antes de desembarcar em solos internacionais.
Confira o que eles têm a dizer:
“Internacionalização, assim como montar uma empresa do zero, não é uma tarefa simples. Estudar o trajeto percorrido por grandes empresas, líderes e empreendedores de sucesso proporciona grandes aprendizados, seja na criação do modelo de negócio ou como passar a operar em outro país”, afirmou Patrick Hruby, CEO da Movile.
“Para continuarmos na liderança, precisamos continuar investindo na qualidade de nossos produtos, na compreensão profunda das características de cada mercado, de cada país, e inovando no modo como fazemos nosso negócio. À medida que a empresa avança, a dificuldade do início é superada, mas é substituída por outros tipos de desafios que vão variando conforme a empresa vai ganhando tamanho e explorando novos mercados e produtos. Para isso, continuamos buscando melhorar todos os dias”, João Pedro Resende, CEO & CO-founder da Hotmart.
“Ter em mãos os principais indicadores de mercado, pesquisas conjunturais e estatísticas do setor é fundamental. Além disso, priorizar os países que já são parceiros comerciais do Brasil, que tenham similaridade nas operações e soluções parecidas, além de avaliar as condições socioeconômicas que eles apresentam naquele determinado momento. Para todo esse processo, contar com expertise e orientação de parceiros estratégicos também é essencial”, Diego Martins, CEO e fundador da Unico
“Os principais desafios neste processo são encontrar mercados com alto potencial para o desenvolvimento dos nossos negócios e descobrir empresas com grandes sinergias que possam complementar nossa oferta de produto. Além disso, a regulação é ainda muito baixa em nosso setor e essa é uma trilha que buscamos e entendemos que é o caminho para a institucionalização do mercado”, Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.