A tecnologia tem transformado o mercado de saúde ano a ano. Um estudo feito pelo Future Health Index, uma plataforma da Philips, mostra que os líderes do setor estão concentrados em oferecer um sistema de saúde sustentável e centrado no paciente, por meio de ferramentas tecnológicas. A pesquisa aponta que 60% dos entrevistados gostariam que a inteligência artificial fosse implementada em suas instituições para a otimização da eficiência operacional e a integração de diagnósticos.
Nesse cenário, alguns passos têm sido dados com as healthtechs, que trazem inovação e dinamismo ao ecossistema por meio de soluções disruptivas. Agora, estamos caminhando para uma transformação mais ampla com avanço das conversas sobre open health, um sistema de compartilhamento de informações e registros eletrônicos de saúde, parecido com o open banking. Na prática, o paciente não precisaria fornecer todo o seu histórico a cada consulta ou ida ao hospital. Ao chegar no médico, por exemplo, todas as suas informações estariam em uma espécie de carteira digital.
Confira abaixo o que especialistas pensam sobre o assunto:
“Trata-se da construção de um banco de dados dos pacientes que poderá ser acessado pelos diversos atores no segmento da saúde, respeitando a lei de proteção de dados”, Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) e do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP
“A redução de desperdício somada a possibilidade de medir, auditar e publicar desfechos e custos, tornará o sistema mais eficiente, mais barato e, principalmente, mais transparente. Assim, o acesso à saúde privada e suplementar aumenta”, Paula Mateus, líder do Comitê Healthtech & Wellness da ABO2O e diretora de inovação da AmorSaúde Brasil, do Grupo Todos Empreendimento
“As informações dos pacientes são muito fragmentadas no Brasil, já que o prontuário eletrônico ainda não é realidade em todas as instituições”, Carlito Marques, presidente da Universidade Corporativa Abramge (UCA) e diretor-executivo do Hapvida
“Achar que o sistema dará mais opções aos clientes e fará com que os planos tenham de competir entre si para seduzi-los diminuindo, assim, os preços, pode colocar tudo a perder”, Clemente Nóbrega, sócio-proprietário da Innovatrix
“A interoperabilidade é importante para o desenvolvimento da telessaúde e da saúde digital no país”, Marco Aurélio Antas Torronteguy, sócio da área de ciências da vida e saúde do TozziniFreire Advogados
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