Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

Funcionário de loja autorizada da Claro é suspeito de coletar biometria para fraudes

A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou a Operação Fakemetria para investigar um funcionário de uma loja autorizada da Claro em Joinville, suspeito de coletar indevidamente a biometria facial de 80 clientes. Segundo as investigações, o funcionário utilizava as imagens para abrir contas em bancos digitais e contratar empréstimos em nome das vítimas, sem o conhecimento delas.

O suspeito solicitava fotos dos clientes durante o processo de aquisição de linhas telefônicas, alegando procedimentos de segurança. Em alguns casos, utilizava seu próprio celular para capturar as imagens, que posteriormente eram empregadas na contratação de microcréditos em instituições financeiras como Afinz, Will Bank e Digio. Estima-se que o prejuízo total seja de aproximadamente R$ 320 mil.

A prática só foi descoberta após os clientes serem cobrados por dívidas que desconheciam. A Polícia Civil alerta para a necessidade de cautela ao fornecer dados biométricos e recomenda verificar se a coleta está sendo feita por dispositivos da loja ou pessoais dos atendentes. Além disso, orienta o uso do Registrato, ferramenta do Banco Central, para monitorar contas e empréstimos em seu nome.

Ainda segundo a reportagem, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) informou que está trabalhando em um instrumento regulatório previsto para dezembro de 2025.

Com informações de UOL Tilt

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