Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

Como a Nvidia rompeu o valor de mercado de US$ 1 tri e chegou ao mesmo patamar de algumas big techs

A empresa norte-americana Nvidia começou a despontar no final dos anos 1990 ao inovar na geração de imagens de alto realismo para games e animações. A relevância e a participação da indústria dos games para a Nvidia é histórica e não pode ser ignorada. E pelo que foi apresentado durante o evento Computex 2023, continuará sendo estratégica.

A empresa norte-americana Nvidia começou a despontar no final dos anos 1990 ao inovar na geração de imagens de alto realismo para games e animações. Mais de três décadas depois, mais especificamente nesta terça-feira, 30 de maio, a companhia atingiu um feito até então inimaginável: um valor de mercado de US$ 1 trilhão.

Esse montante, inclusive, faz com que a Nvidia figure na lista de um seleto (e digital) grupo de empresas que já alcançaram o impressionante valor de mercado de US$ 1 trilhão: Amazon, Apple, Tesla, a Meta (controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp) e a Alphabet, controladora do Google.

Mudança de patamar

Muitos se perguntam como uma empresa que surgiu como uma mera fabricante de chips para videogames conseguiu alcançar esse valor de mercado. É claro que os investimentos em games ainda continuam e serão aprimorados esse ano. No entanto, a virada de chave e a mudança de patamar podem ser creditadas na aposta na inovação centrada na inteligência artificial (IA) generativa.

Inclusive, as perspectivas de que a companhia será líder na corrida da IA foram as principais responsáveis por ​​elevar as ações da Nvidia em 187% até agora apenas este ano, além do fato da empresa ter divulgado uma previsão de receita que superou em mais de 50% as expectativas dos analistas.

Games e IA se misturam

Mesmo considerando a atuação da Nvidia no segmento de games, a IA generativa faz parte dos projetos. Recentemente, durante o evento Computex 2023, a companhia apresentou um jogo experimental que mistura game com IA generativa, algo que a empresa definiu como “a próxima geração de jogos”.

Basicamente, o jogo não conta com opções pré-definidas de perguntas e respostas. Na prática, basta o jogador dizer algo com sua própria voz para em seguida obter uma resposta de um personagem do videogame. Ou seja, a IA generativa reage à fala humana.

A expectativa é de que muitos dos jogos utilizem o que a Nvidia chama de “Omniverse Audio2Face”, que combina a animação facial de um personagem 3D com as falas do dublador.

Do metaverso aos carros inteligentes

Ao lado dos games e dos chips usados em ferramentas de inteligência artificial generativa, uma das apostas da Nvidia para os próximos anos é a adoção da tecnologia do metaverso para contextos industriais, por meio do uso de IA generativa, estrutura 3D e outros elementos tecnológicos para simular virtualmente o que aconteceria na vida real.

Outra novidade que poderá impulsionar os negócios da companhia é a parceria firmada com a gigante de multimídia MediaTek, de Taiwan, para o desenvolvimento de sistemas de veículos conectados. O acordo prevê o uso de chips e do sistema operacional da Nvidia em uma plataforma que em breve estará disponível para as montadoras.

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