Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

O que os bancos pensam sobre 5 tecnologias emergentes

A indústria bancária, buscando melhorar a experiência dos clientes e a eficiência de suas operações, caracteriza-se por ser uma das primeiras a testar as tecnologias disruptivas do mercado. Atualmente, alguns movimentos emergentes já estão sendo mapeados e testados internamente. Confira cinco tecnologias priorizadas nas agendas de especialistas e executivos de instituições bancárias

A indústria bancária, buscando melhorar a experiência dos clientes e a eficiência de suas operações, caracteriza-se por ser uma das primeiras a testar as tecnologias disruptivas do mercado.

Atualmente, alguns movimentos emergentes já estão sendo mapeados e testados internamente. Confira a seguir cinco tecnologias priorizadas nas agendas de especialistas e executivos de instituições bancárias:

ESG

O tema ESG (sigla que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa nas empresas) vem ganhando destaque na indústria bancária. O fato de a temática estar em relevância no mundo corporativo e na sociedade em geral, além do avanço das demandas dos órgãos reguladores, ajudam a explicar o interesse dos bancos pela pauta.

De acordo com a 1ª etapa da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2023, realizada pela Deloitte com 16 bancos entre dezembro de 2022 e março deste ano, os executivos entrevistados ratificaram os esforços das instituições e os compromissos de zerar as emissões de carbono.

No entanto, apesar das lideranças de tecnologia destacarem que existem áreas dedicadas ao tema ESG nas instituições, elas não necessariamente estão presentes nas estruturas de TI, embora existam graus de maturidade quanto à pauta nas áreas de tecnologia. O maior foco para o departamento de TI é em eficiência energética e descarte de devices.

Tokenização de ativos

Outro tema que vem sendo priorizado pelos bancos é a tokenização, já que a tecnologia permitirá a digitalização de ativos e a comercialização de valores mobiliários, commodities e ativos não financeiros de maneira mais segura, eficiente, democrática e com menos intermediários.

Na área tecnológica, as lideranças acreditam que a tokenização exigirá que os bancos repensem seus processos e permitam novas formas de avaliar e garantir o lastro de ativos. Para esses profissionais, trata-se de uma tecnologia mais tangível e concreta do que o movimento do Metaverso e, embora ainda incipiente, é preciso estar atento a ela.

Real Digital

Embora os bancos ainda estejam aguardando definições sobre mercado, tecnologia e regulamentação, eles já possuem projetos desenhados de produtos e serviços que podem ser testados nesse novo ambiente.

No estudo, as lideranças de tecnologia apontaram que o real digital vai gerar oportunidades para reformulação e criação de vários produtos. Além disso, a arquitetura a ser utilizada vai permitir maior ganho de velocidade, desburocratização e uma série de evoluções.

5G

Alguns bancos já estão realizando protótipos e parcerias envolvendo 5G. A expectativa é de que a tecnologia traga mais conectividade, agilidade e integração com o IoT, incentivando o desenvolvimento de novos modelos de negócios.

Apesar de desafios de arquitetura de rede, expansão territorial, preço e disponibilidade de aparelhos, lideranças de tecnologia acreditam que o 5G, ao aumentar a cobertura e a conectividade – diminuindo a latência – viabilizará inovações no atendimento em agências, com melhor mobilidade e mais agilidade.

Metaverso

O ambiente simulado que caracteriza o metaverso, apesar do futuro incerto, pode permitir que as instituições financeiras possam atrair, reter e fidelizar novos clientes por meio de experiências imersivas. Também abre a possibilidade de criar ambientes colaborativos de aprendizado para os profissionais, com o uso da gamificação, por exemplo.

Como demanda alto investimento e interoperabilidade no ecossistema, a indústria bancária ainda analisa benefícios e possíveis aplicações para o negócio. As próprias lideranças de tecnologia apontaram na pesquisa que estão definindo os principais conceitos junto à área de negócios para estabelecer um ponto de partida sobre a experiência a ser construída.

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