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Seis dicas para migrar para nuvem corporativa

A cada dia que passa, a cloud computing, se torna a tecnologia preferida para modernizar os portfólios de TI. O termo se refere ao processo de manutenção, armazenamento, gerenciamento, processamento, análise e segurança de dados, explorando uma rede de servidores baseados na internet. Com o objetivo de ter uma maior agilidade nos negócios, os gestores têm buscado investir na migração de aplicações para uma combinação de nuvens públicas e privadas.

“Especialmente neste momento que estamos todos vivendo, com o acesso híbrido de nossos equipamentos e dados, o aumento do consumo de serviços em nuvem corporativa é

capaz de ampliar a resiliência dos negócios. Contudo, é preciso planejar a implementação da infraestrutura de TI em cloud com cuidado”, explica Marcos Andrade, CMO da Claranet, especialista em serviços em nuvem.

Pensando nisso, o CMO separou as principais estratégias quando o assunto é migração para a nuvem corporativa. Confira:

  • A luta pelo valor do negócio é real

Segundo os números apontam, a maioria das organizações luta para maximizar o valor de seus investimentos em nuvem corporativa. Apenas 37% dos 750 executivos de negócios e de TI dizem que estão alcançando o valor que esperavam em seus investimentos em nuvem, de acordo com uma pesquisa da Accenture publicada. Além disso, apenas 29% estão completamente confiantes de que as iniciativas de migração para a nuvem corporativa irão trazer o valor estimado no momento esperado.

Na jornada rumo à computação em nuvem, um dos erros é buscar migrar rapidamente os sistemas legados, escolhendo aplicativos fáceis de encontrar. Nem sempre esse é o caminho que traz resultados mais positivos. Pense em uma rede hoteleira que opte por mover o gerenciamento de despesas para a nuvem pública, mas mantenha seu sistema central de reservas internamente. Quando o núcleo é ignorado, em favor dos serviços periféricos, a criação de valor é marginal. Neste sentido, empresas que lutam para se movimentar com firmeza, definindo estratégias de gerenciamento de mudança de alto nível, devem trabalhar para gerar ROI com a nuvem em 2021.

  • Bem-vindo ao ‘Cloud 2.0’

A infraestrutura como serviço (IaaS) registrou mais de uma década de hipercrescimento. Para os últimos anos, a tendência foi que o setor de tecnologia ganhasse mais impulso para fornecer serviços de negócios por meio de plataforma como serviço (PaaS), microsserviços e APIs, que, por sua vez, abastecem mais ecossistemas.Por exemplo, as APIs possibilitam que os bancos façam parceria com o Uber, Lyft e outros players gigantes para atrair consumidores com comércio e descontos sem atrito. A nuvem 2.0 também verá menos mudanças e mais confiança em aplicativos nativos da nuvem desenvolvidos com microsserviços.

  • Coinovação em nuvem em ascensão

Para estimular ainda mais a criação de valor, as empresas estão fazendo parceria com fornecedores e consultores de computação em nuvem para codesenvolver recursos. Por exemplo, Land O’Lakes e FedEx estão cocriando produtos com a Microsoft, enquanto Takeda e Carrier estão construindo tecnologias com AWS.

  •  A complexidade da nuvem

Manter o controle de novos modelos de construção e implantação já é difícil. Contudo, o desafio de gerenciar esses ambientes de nuvem ficará mais complexo. À medida que as empresas adicionam mais servidores virtuais e armazenamento para oferecer suporte a mais aplicativos, eles ficarão conectados a outros serviços, gerando mais interdependência e aumentando a complexidade da computação em nuvem.

Além disso, AWS, Microsoft e Google lançam regularmente novos serviços em nuvem – sem servidor e funções como serviço. A nuvem é realmente complexa, principalmente porque a paisagem da arquitetura de TI está mudando o tempo todo.

  • Restringir os custos da nuvem

O modelo financeiro para operar sistemas de nuvem híbrida de acordo com os orçamentos continua sendo um grande obstáculo, com muitas organizações lutando para controlar seus gastos. Alguns CIOs aproveitam o FinOps, uma combinação de práticas de gerenciamento de negócios e software analítico que calcula o custo de consumo da nuvem corporativa. Mesmo assim, de acordo com uma pesquisa da FinOps Foundation, 49% dos profissionais relatam que usam pouca ou nenhuma automação para gerenciar os gastos com nuvem, restringindo o valor destinado para uso da tecnologia.

  • A nuvem agora é uma consideração do C-suíte

Os CIOs podem respirar com mais tranquilidade: eles não são mais os únicos executivos seniores a exaltar o valor da nuvem corporativa. Cada vez mais, CEOs e outros executivos C-suíte estão participando de discussões estratégicas sobre os benefícios comerciais da migração para serviços de computação em nuvem.

“Segundo o IDC, o crescimento médio anual da infraestrutura de cloud é de 30%. Se sua empresa ainda não está na nuvem, ela perde agilidade, produtividade e não atrai e retém os melhores talentos. Isso sem dizer que deixa de escalar o negócio, perdendo oportunidades de fusões e aquisições. Ou seja, sua empresa deixa de gerar ganhos”, finaliza Andrade.

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