Inovação Digital e Tecnologia na Centralidade do Cliente

Gigantes da mobilidade e o transporte de pessoas e produtos na pandemia

Felipe Chibás (UNESCO), Ariel Herszenhorn (Loggi), Arthur Castro (Tembici), Davi Miyake (99) e Sérgio Saraiva Pontes (Rappi) discutiram ações emergenciais do setor na pandemia

Felipe Chibás Ortiz, representante da GAPMIL da UNESCO para América Latina, apresentou o painel sobre “Mobilidade urbana e delivery”, do IX Conference 2020, que contou com a presença dos maiores players do mercado para que explicassem como as empresas resolveram seus problemas durante a pandemia, já que esse segmento de atuação foi essencial para fazer chegar coisas essenciais às pessoas e levar aos seus compromissos aquelas que não podiam ficar em casa.

Arthur Castro, head de produto da Tembici, conta que todos os funcionários foram deslocados para o home office logo no início da pandemia e organizado um sistema de higienização das bicicletas, que tiveram um papel importante no deslocamento das pessoas quando o transporte público reduziu sua frota. “A gente fez parceria com instituição e governos para liberar acesso aos veículos de profissionais de saúde sem que pagassem nada. Falamos muito com profissionais e empresas de outros países, analisando como a gente poderia se preparar”, conta.

Painel Mobilidade

Protocolos de segurança

Sérgio Saraiva Pontes, que é presidente da Rappi do Brasil, diz que, quando a pandemia chegou, a empresa já havia feito conferências com empresas de outros países e estruturado um sistema de emergência que viria a ser usado logo que a pandemia chegasse ao País. “No carnaval, a gente já estava estruturando e a pandemia veio um mês depois. Compramos máscaras nesse momento, quando aqui ainda não havia chegado o vírus. Além disso, a gente fez entrega sem contato e criamos um protocolo de segurança de entrega de alimentos que foi usado por prefeituras de todo o País e por outras áreas de atuação”, explica.

Esse programa de segurança foi um trabalho em conjunto entre concorrentes, que incluiu a Loggi. Ariel Herszenhorn, vice-presidente de Expansão da Loggi conta que a primeira preocupação da empresa foi manter todo mundo seguro. “A Loggi tem uma operação física bem relevante, o primeiro aspecto foi pensar qual seria o impacto para pessoas, todas essas medidas foram muito orientadas a proteger funcionários e quem está na rua. A Loggi e a Rappi agiram juntas, com essa preocupação de manter os serviços relevantes”, diz.

Aumento de corridas na periferia

Davi Miyake, diretor geral de Operações e Produtos da 99, conta que, logo no início da pandemia, as corridas de aeroporto caíram a zero, mas que, por incrível que pareça, o número de corridas nas regiões periféricas cresceu 55%. “A gente percebeu que 20% das pessoas não conseguiram fazer nenhuma quarentena e 30% começaram a sair depois de dois ou três meses porque são pessoas que não podiam trabalhar remotamente”, diz Miyake.

Isso exigiu que a empresa reforçasse os protocolos de segurança e pensasse mudanças. Com as limitações do transporte público e a pandemia atingindo principalmente as camadas mais carentes, o boom na periferia de novos clientes foi acompanhada pela redução das tarifas. “Entre as novidades que lançamos está o 99 Poupa, que oferece corridas até 30% mais baratas e que permitiu esse deslocamento das populações mais periféricas”, conclui o executivo.

Confira o painel na íntegra:

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